terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mudanças

Estou quaseeee a ir de férias! E durante esse período é provável que não ande muito por aqui. Afinal... férias são férias e, para mim, isso sempre foi sinónimo de cortar com o "mundo exterior", de passear, arejar a cabeça, viajar (cá dentro ou lá fora). Agora, com o pequeno, as férias/viagens já não são o que eram, é raro viajar para fora (a crise também obrigou a mais contenção) mas existem pequenas viagens cá dentro e daqui a uns dias - Algarve aí vamos nós!
Nessa altura o computador vai ter como única função a de ver filmes. De resto vou deliciar-me como sempre a ler revistas (geralmente a Marie Claire inglesa), a continuar o que já estou a ler há tempos (e que me anda a parecer infinito porque é um romance gigante) e, se conseguir, na praia vou gozar os meus almanaques do Tio Patinhas :)) (embora seja complicado porque passo a praia toda a ser solicitada para brincadeiras na areia ou a controlar as idas à água do rapaz - mesmo com o pai ao lado dele, não consigo evitar, é coisa de mãe-galinha mesmo).

Mas eu gostava mesmo era de fazer algo por mim que já ando a pensar há algum tempo. Queria voltar das férias renovada. Queria mudar o visual, o cabelo. Neste momento está castanho escuro, está na minha cor natural. Já há muito tempo que não mudo a cor. Embora goste desta, já é altura de fazer algo novo. Algo mais claro a condizer com o tempo. Vou ficar LOIRA!

Ahahaha! brincadeirinha... Nunca conseguiria ficar loira. Mas pelo menos castanho mais claro (como na fotografia), algo mais leve. Ah e talvez franja... não sei. Mas algo sairá estas férias! Promise!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Lucía e o Sexo

Hoje em conversa falei sobre este magnífico filme que descobri há uns 10 anos. O cinema espanhol tem filmes fantásticos e este não é excepção. Recomendo. E por favor passem ao lado do título meio porno-chachada e não esperem apenas maratonas de sexo (há algum... mas não é o principal). É uma história linda e comovente, com uma paisagem de cortar a respiração.

Deixo-vos 2 trailers bem diferentes. Decidam vocês se vale a pena ver ou não. E se quiserem dar feedback cá estarei (pessoalmente ou virtualmente).

http://www.youtube.com/watch?v=FqsV5tsV5D0

http://www.imdb.com/title/tt0254455/


O trabalho

O meu local de trabalho é um sítio lindo. Muito bonito mesmo. É uma empresa sediada numa bela casa de pedra, rodeada por vegetação, um lago, patos, caminhos de pedra. Um pequeno cenário digno das descrições bucólicas de Eça de Queiroz.
Somos poucos nesse sítio. Poucos mas bons. E embora todos se queixem regularmente das "fracas" condições da casa (um forno no verão, um gelo no inverno, sem ar condicionado, etc) a verdade é que sempre vi o melhor daquilo. De repente saímos da estrada, das casas, dos prédios, e estamos num pequeno paraíso verdejante. Sim as pedras à volta da casa escorregam, mas caramba... O caminho até entrarmos no trabalho é tão bonito, tão fresco, tão verde. Prefiro isso a trabalhar numa central de escritórios onde só vemos betão e vidro, e onde temos obrigatoriamente de ir a um restaurante comer porque não há uma cozinha, ou algo onde aquecer a comida. Quando fazemos uma pausa a meio da manhã não vamos para os corredores de um sítio cinzento e engravatado. Vamos para o sol (ou chuva consoante o tempo) arejar, conversar, rir ou desabafar.
A empresa mudou muito ao longo dos anos. Não sei se está pior. Está diferente. Tem tido a evolução natural que têm as empresas que crescem. E tudo tem prós e contras.
Começou como uma empresa (muito) pequena. Éramos muito poucos, mas o ambiente era fantástico. Muitas conversas engraçadas (umas parvas, outras filosóficas), muito trabalho, muita excitação e muito empenho em projetos que começavam a arrancar. Todos queríamos fazer parte do sucesso que estava a começar. E juntos criamos trabalhos fantásticos. A empresa arrancou em grande.
E com isso veio mais responsabilidade. Novas pessoas. Novos projetos. Novas ideias. Novas personalidades. Personalidades que começaram a chocar. Egos que começaram a emergir. E poderes mal geridos.
E de repente, o ambiente mudou. Começou a competição, o falar pelas costas, as preferências, as intolerâncias, o "salve-se quem puder", as invejas, os comentários sobre a chefia.
Um dia éramos todos os melhores amigos, no outro dia éramos meros colegas que tínhamos de nos suportar.
Neste momento acho que somos todos uma família. Desfuncional. Mas uma família. E uma família que tenta ultrapassar uma grande crise. A ver se nos aguentamos. Porque eu gosto muito do meu trabalho.

E cá vai o bacalhau!

E assim foi. Hoje, pela primeira vez na vida (sim, sim, já sei... shame on me), fiz um Bacalhau à Gomes de Sá. Cheguei a casa e, para variar - nada de ideias para cozinhar. É a parte que menos gosto do meu dia - o "o que vai ser o jantar?". Mas tinha bacalhau no congelador e tinha este livro (comprado há muito pouco tempo) e já tinha espreitado algumas receitas para fazer brevemente. E ficou tãoooooo bom! (juntei foi umas cenouras que deram um toque mais doce ao prato). Sinto-me uma cozinheira fabulástica!
Hihi!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Creepy... but fantastic!

























http://www.mymodernmet.com/profiles/blogs/herbert-baglione-1000-shadows


O homem do caixote do lixo

Hoje quando saía para arejar a pinha e exercitar o corpito, saí do carro para ir deitar ao caixote do lixo um saco. Quando me aproximei estava a chegar também um homem negro de gorro e camisa e casaco largos. Trazia um saco grande que pousou quando se aproximou dos caixotes. Abriu as tampas, espreitou, voltou a fechar. Aproximei-me "Boa tarde". "Boa tarde" e educadamente abriu-me a tampa gigante. Deitei o saco lá para dentro, agradeci e vim-me embora.

Quem serias tu homem do lixo? Deixaste-me a pensar...

E que direito tenho eu de me queixar dos meus problemas que são zero quando comparados com os teus.

Quem serias tu?

Músicas

É curioso correr ao som destes tipos Flo Rida (vai-se a um bom ritmo) num som bem diferente deste hit fabuloso dos 80's


Lembram-se desta música?

Porque é que eu corro?

Não corro muito mas:

- corro porque de momento é o único desporto que tenho com que posso esforçar o corpo e porque não quero entrar num ginásio e dois meses depois a minha empresa dar o berro e eu achar que foi bem estúpido ter entrado nessa altura.

 - uns dias corro só porque sim, por puro desporto, para descarregar as energias.

- outros dias corro porque de contrário andaria para aí a partir o mundo.

Tenho de pensar assim

Nestes dias chuvosos em que tudo é o caos e tudo parece mau,
tenho de pensar que o que não me mata torna-me mais forte.
E tenho de usar o meu chapéu para me proteger da chuva.
Proteger é a palavra.