Olá meus caros,
O que é estar bem?
É mostrar que sorrimos e rimos e estamos atentos ao que nos dizem? É adorar viver e viajar? É apreciar ir a um bom restaurante? Ir a uma bela tasca petiscar? É gostar de sermos vaidosos? É agradecer todas as coisas boas que a vida nos tem dado? É ir amparando os golpes que a vida nos traz e aprender com eles (e no fundo aprender uma lição)?
Então eu devo estar ótima!
Com as hormonas no entanto a darem-me cabo do sistema.
Isto é a vida a desafiar-me novamente ou são as hormonas a descontrolarem-se? Porque já li que é isso mesmo que acontece. Já não reconhecemos quem somos e andamos furiosamente à procura de nós. Leio e pesquiso. O que se passa comigo?
Eu ando à procura sim. De ver finalmente quem eu sou, no que me transformei e o que quero.
É pena que nos intervalos disso eu chore lágrimas infinitas. Mas quero acreditar que são as malditas hormonas, essas cabras que nos põem a questionar tudo e todos.
Mas não vou ao fundo do poço. Recuso-me. Ou será através de terapia, ou de mais exercício físico (ou das 2 coisas). Ou será por querer fazer mais coisas por mim e para mim. O processo de recuperar alguns contactos já começou. O almoço com uma antiga colega, mais almoços e conversas com as amigas de sempre, pequenas conversas com um antigo colega que cuja infância e relatos de abusos infantis me marcaram imenso na altura e cujos textos e opiniões públicas partilhadas profissionalmente eu adoro e admiro, etc etc. Quero estar a beber da experiência de toda a gente.
Não é inocente. Sou eu a aparecer ao mundo novamente, como eu, o verdadeiro Eu.
E o meu Eu anda furioso e descontrolado. Mas se calhar também era preciso, não?
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