Meus rapazes,
Com o aproximar das vossas férias de Natal (2024) aproveitei para ir hoje descansada e sozinha ver algumas prendas (esse sacrifício de dar por obrigação, algo que cada vez aprecio menos). Acabei por comprar livros para algumas pessoas. No meio da minha procura e dos meus pensamentos acabei por constatar uma coisa:
Eu que adoro livros e adoro ler... nunca os recebo como prenda. Curiosamente, nunca ninguém me dá um livro a ler. Não sei poquê. É mesmo raro. Seria a prenda mais óbvia e evidente, diria eu. E, sinceramente, a que melhor serviria. (isso ou comida, uma compota é sempre bem-vinda...) Será que as pessoas estão tão preocupadas em despachar qualquer coisa rapidamente que se esquecem de olhar os outros com olhos de ver? (Será que eu também faço o mesmo??)
Adoro roupa, colares, maquilhagem, anéis... verdade. Mas uma boa história... essa é inestimável. É como uma viagem, provavelmente só lá iremos uma vez, mas as imagens, histórias e o sentimento que nos traz, isso fica para sempre. Cada vez que viajo recomeço, renovo o meu palato de sensações, sinto-me um grão de areia neste mundo gigante onde achamos que somos mais importantes do que os outros (guilty me, too), quero mais, fico sedenta de conhecer novas pessoas e lugares. Novas histórias.
Um livro é igual. Mas sem sair do mesmo lugar fisicamente. Só que a mente essa... vai para qualquer lugar. Essa é a parte fascinante. Se pudesse teria trazido para casa metade da livraria, só para mim :)
E seria mil e uma histórias, seria mil e uma pessoas, que é o que eu sempre quis ser.
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