terça-feira, 3 de novembro de 2015

Aborto

No passado defendi muitas vezes o movimento pró-escolha em relação às mulheres e ao aborto. Defendi com paixão o que ainda penso: que numa situação de gravidez indesejada a mulher deve ter todo o direito de livre escolha (de preferência em plena consciência). O corpo é dela, ela passará por tudo a nível físico e psicológico. Ela deve decidir.

Ainda penso assim. O que mudou foi a leveza com que agora falo sobre abortos, maternidade, crianças. O que mudou foi que dantes eu falava, como falam os médicos, em fetos e denominações do género; agora falo em bebé.

Quando não tinha filhos um feto de 20 semanas era um feto. Nem pensava nisso, não associava. Agora sei que muito antes das 20 semanas há um bebé dentro de uma barriga. Pode não estar todo formado, mas é um ser, é um bebé.

E depois de ver estas imagens ainda mais convicta estou de que o aborto (espontâneo ou não) deve ser das coisas mais difíceis pelo que o mulher passa. E deve ser, em caso de aborto não espontâneo, uma decisão que não se faça de ânimo leve. É uma vida que está em causa.

Podemos não a ver à nossa frente, mas está lá.

http://pt.aleteia.org/2015/03/16/o-bebe-que-esta-mudando-o-debate-sobre-o-aborto/

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