quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O Melhor e o Pior do Meu Dia

O Melhor: a sensação, ainda recente, de que o novo ano ia correr bem, com tantos projetos, tanta esperança. E ainda sinto os risos e a algazarra das crianças cá em casa no fim de ano. Da correria, de 3 miúdos traquinas e muito fofos a brincarem muito. Ainda vejo a imagem da L. e do M. deitados a dormir na cama dele, exaustos. Ainda oiço os risos dos adultos.

O Pior: a sensação de que me puxaram a ficha e fiquei às escuras, às apalpadelas. Hoje no primeiro dia de trabalho depois das mini-férias, puxaram-me o tapete. Ok, não fiquei sem chão. Mas caí bem redonda no chão duro. Sinto-me desanimada, injustiçada. Sinto-me usada para depois me darem um chuto. Lá vou eu começar de novo. Pode ser um mar de novas possibilidades sim (tenho de pensar assim senão afundo-me), mas também pode ser um fiasco e tudo ter os dias contados. A partir de agora é tudo um ponto de interrogação. Em menos de 1 mês cortarei o cordão umbilical com a equipa que me acompanha há anos e passarei a estar rodeada de outra que não faço ideia se funciona per se. Quem um dia me disse "foste a melhor coisa que aconteceu a esta empresa" largou-me ao meu destino. Mais uma vez me lembro da frase: amigos amigos, negócios à parte. Nunca me posso esquecer - no mundo dos negócios não há amigos, só há interesses. Essa é a dura verdade. E eu já a sabia, mas queria acreditar que era melhor.
Pode ser que Deus escreva direito por linhas tortas sim. Já me aconteceu uma vez. Mas fonix... É cansativo, é injusto, e deixa-me novamente com a sensação de estar na corda bamba. Não farei mais parte de projetos que gostava tanto. Foi sem dúvida o pior do meu dia. Sentir que já fiz tanto, mas que no fim de contas nada fez diferença.
Amanhã lutarei para ver o lado positivo de tudo isto. Lutarei para ter novamente esperança.
Mas hoje só me apetece chorar.

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