quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eu Gollum me confesso...



Ou não?... Sou uma Gollum. Mas é por isso que tenho de aturar comentários injustos? Aqui vai um post algo mal-humorado querido diário:

Volta e meia (mais frequentemente do que gostaria) lá tenho de ouvir os ocasionais "conselhos" "sábios" de alguns familiares. Desta vez, pela segunda vez na mesma semana, lá tive de ouvir a mesma conversa sobre o facto de ser bom o M. "conviver com outras pessoas". Outras que não eu... claro.
Chego a sentir-me insultada com este tema.
Bule-me com os nervos.
Uma das frases basicamente foi "ele está muito menino da mamã. Mal a A. no outro dia se foi embora ele queixou-se, chorou um bocado e tal, mas depois, mais tarde, ao pé das outras pessoas, ficou logo mais solto." (não é normal?)
Conclusão?
E mais uma vez para ver se me entra: "É bom que ele conviva com outras pessoas."
Portanto e pela milésima vez - é bom que ele conviva com outras pessoas!

O que depreendo daqui então é que, estar com a mãe só lhe faz mal e impede-o de "socializar" como deveria. Detesto ouvir estas isto, detesto que me repitam a ver se eu me "convenço" de que tenho de "libertar" o M. da sua "gaiola de ouro" onde supostamente o mantenho. Provavelmente achariam que deveria andar a passear e exibi-lo todos os fds pelas casas dos familiares e amigos dos familiares, e amigos dos amigos. Gosto de "exibi-lo" sim, no sentido de estar com as pessoas e mostrar-lhes a maravilha de menino que está. Mas não quero fazer fretes e ter de socializar só porque sim. Não me apetece. Tenho a minha vida.

Devo ser vista como o Gollum, a agarrar o seu anel e dizer my precioussss LOLLLL

E efectivamente ele é o my precious, mas não tenho memória de o manter "cativo". Sou muito protetora sim. Isso nunca deixarei de ser e protegê-lo-ei como puder e souber. Estou é cansada destes comentários. Quem os diz não percebe que efectivamente magoam e surpreendem. Porque claramente não se vê o amor e dedicação por trás daquele rapazinho em formação. Ou então vê-se, mas pelos vistos é demasiado, é sufocante. O M. está com quem tem de estar. Essencialmente com a mãe, com o pai, com os avós. Depois com quem nos rodeia e estamos normalmente: primos, tios, amigos, vizinhos.

Menino da mamã...? 
Eu pergunto: e então?! ele nem 2 anos tem, e... está a viver basicamente com a mãe (alguém se lembra desse pormenor?!) que se desunha por lhe dar o maior carinho, amor e educação que sabe. Porque raio é que o rapaz leva logo essa designação? só porque quando o deixo com alguém e me vou embora, ele sabe que me vou embora e não quer ir, e fica ao meu colo abraçado? caramba... 

Cheira-me que se oiço novamente uma conversa destas, em vez de sacar o meu sorriso amarelo e ter apenas um balão de pensamento cheio de asneiras sobre a minha cabeça, vou ter uma reação mais... seca. E que se lixe o ser polite em nome da harmonia.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mimos

O M. está quase a fazer 2 anos. E nesse tempo têm havido várias fases em relação ao deitar. A última foi o M. gostar e gozar o colinho e as canções e quase adormecer ali. Era a "canção do menino" (a da Madalena Iglésias, sempre soube esta canção de cor não sei porquê lol http://letras.mus.br/madalena-iglesias/538258/) e a canção do barquinho (já a coloquei aqui algures neste blogue). Ficava quietinho a ouvir, pedia mais e assim se deitava.
Agora as "exigências" mudaram. Agora fica um bocado impaciente por ficar ali ao colo (noto que está mais cansado quando se deita) e atira-se para trás (estou  sentada na cama ao lado do berço dele) "deita, deita" de um modo que tenho mesmo de o deitar ali, e depois vem o "deita, mamã, deita".
Aproveito bem esses poucos minutos. Agora ele fica deitado ao pé de mim, a esfregar os olhos, a dizer que a porta está aberta, a dizer qualquer outra coisa e a mostrar muito cansaço. Ultimamente aninha-se mais, chega-se e eu cheiro-lhe o pescocito, dou-lhe muitos beijinhos que tocam o pescoço e o cabelito suave dele. Mesmo sem banho tomado cheira bem. É simplesmente o cheiro dele. Consigo cheirar-lhe a pele (por isso nem sou grande fã em colocar perfumes nos bebés) e sei que reconheceria o cheiro dele em qualquer lado. 
Nos últimos dias ele tende a virar-se para mim, fica a olhar, faz festinhas às vezes, dá longos suspiros. Eu fico com o braço em cima daquele corpito lindo, acaricio-lhe o cabelo, a cara. Mais suspiros. Hoje tinha a cara colada ao meu pescoço. É raro deixar-se estar tão quieto, mas acho que estava cansado e espero que também estivesse a apreciar os mimos.
Depois digo-lhe: "M. queres ir para a caminha?". Responde: "Xim". Pego-lhe ao colo e aqui vamos nós. Às vezes pede colo mais uma vez. Mas a maioria das vezes, se fiquei tempo suficiente deitada ao lado dele, aninha-se bem na sua camita. Eu deito-me na outra mais um bocado e fico a olhar p ele. É tão lindo e fofo... Está a ficar loirinho e com uns caracóis giros. Dá-me a mão por entre as grades. Tocamos os dedos um bocadito. Vai-me chamando volta e meia, vai dizendo outras coisas. Eu vou dizendo "soninho M., faz ó-ó". 

Hoje pediu-me a "canção vóvó"(foi baptizada hoje assim), uma canção que a minha mãe canta quando dá corda a uma tv de brincar (que era minha em pequena) e se ouve o "London Bridge is falling down) (http://www.youtube.com/watch?v=pyWnxaqy0bE) - se bem que a minha versão é 10 x mais curta. Eu canto: London Bridge is falling down, falling down, falling down, London Bridge is falling down, may fair lady, Row, row, row your boat, gently down the stream, Merrily, merrily, merrily, merrily, life is but a dream. Cantei baixinho e num tom mais grave. Eu até o via a pestanejar e a começar a adormecer muito quietinho :)

Depois lá saio e digo "até já", e ele "tchau", Quando desapareço mesmo ele choraminga um bocado, mas já está tão mole que acaba por adormecer uns segundos depois. E lá começa o resto da minha noite, feliz por estes momentos tão doces.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Desaparecido

Hoje de tarde fui à praia como tinha planeado. Nenhumas das minhas amigas podia e acabei por ir com a minha mãe e com o M. Não fomos andar no paredão, fomos à praia, para a areia, o M. a meter os pés na água (mas a tirar 2 segundos depois porque estava "fiaaa"), o M. com ar meio enjoado a tocar na areia ao início (já o ano passado foi a mesma coisa) e depois a tratá-la já por tu e a colocar areia em cima de mim, em cima dele, em cima do que estivesse mais à mão. Foi curioso porque mesmo com a minha mãe ali (ele adora-a) queria sempre que eu lhe desse a mão (fosse para onde fosse) e depois queria sentar-se encostado a mim, entre as minhas pernas ("senta, senta!"). Deu para perceber que se eu estiver por perto ele sente que a sua segurança e conforto passam exclusivamente por mim. Embora queira criar um rapaz independente e seguro de si, acho que agora é normal essa atitude.

Mas dizia eu: estivemos na areia a brincar, a passear, etc etc. A certa altura um grande rebuliço. Um carro pequeno dos bombeiros e depois uma ambulância entraram na praia (e não podem entrar carros ali) e ficaram por trás de um café, por isso eu não conseguia ver nada. Os minutos iam passando.

De repente surge uma embarcação da Marinha. Depois uma mota de água (provavelmente deles também). Muita gente a agrupar-se na praia, mas eu não via onde estaria o problema. E então incrivelmente surge um helicóptero de pintura camuflada (Força Aérea?) a sobrevoar a praia (cheguei a pensar que ia aterrar) - grande excitação do M. com o "cópeto gandeee" - e depois a sobrevoar a água durante um bom bocado. Pensei várias vezes que ia aterrar, mas não. Sempre a voar muito baixinho, depois afastava-se, depois voltava.

A certa altura não aguentei mais, andei mais longe pela praia e fui até um grupo de bombeiros que estavam parados a conversar ao pé da água. Ao início não queriam dizer o que se passava (não sei porquê) mas depois um deles lá me disse "um miúdo desapareceu na água..."

:S

É de ficar gelada. Enquanto estava tudo ali na boa na praia, algures na água estava, ao mesmo tempo, alguém que ainda não estava morto o tempo suficiente para boiar, para vir à tona. Não faço ideia se era um miúdo que não sabia nadar e no meio da brincadeira com os amigos se foi afogando (muitas vezes as pessoas não se apercebem que há alguém a afogar-se, parece que estão a brincar, ou a agitar as mãos porque se preparam p ir ao fundo e tocar la com os pés e voltar acima), se era um miúdo que foi nadar sozinho, mas (se já era grandinho) bebeu umas cervejas, foi á água, teve uma congestão e não conseguiu gritar nem avisar que estava mal...
Não sei o que foi. Mas fiquei meio anestesiada e impressionada.
Que horror. Coitado dele. Coitados dos pais que àquela hora já estariam a ser avisados ou então até estavam ali à espera, sem grandes esperanças.
O mar não estava agitado, não estavam ondas, estava tudo calmo. Uma calma silenciosa e estranha. As pessoas a falar entre si, de pé, à espera que o barco, o helicóptero, ou a mota de água dessem algum sinal.

E assim, ao fim da tarde lá me fui afastando da praia, a ir embora, com o M. todo satisfeito a olhar para tudo, a chamar a minha mãe, a querer fazer festas nos cães que passavam. Espero que o meu bidu nunca se meta em sarilhos tão sérios... Ali estava eu contente com o meu boneco, a babar-me com tudo o que ele faz. E algures uns pais estariam já a ter um ataque de ansiedade, a sofrer, por causa do filho desaparecido na água. Naquele mar que estava tão calmo. Estavam todos tão calmos... Foi tão estranho. Não fosse as viaturas todas e era como se não se passasse nada.

Pergunto-me se já o encontraram. Só de pensar no rapaz ali debaixo de água a ser arrastado lentamente...

Vi agora estas notícias
http://www.tvi.iol.pt/noticia/sociedade/praia-jovem-desaparecido-oeiras-santo-amaro-tvi24/1354100-4071.html

Se calhar ainda não foi encontrado. Coitado. Para bem da família dele, espero que o encontrem brevemente.

Chineladas

Se há coisas que os miúdos nos dão é riso a toda a hora. Há umas horas atrás assisti a mais uma pérola que quero registar aqui :)

Desde um surto das traças que tive cá em casa (trazidas por um saco gigante de nozes) que o M. me vê a matar afincadamente cada bicho voador. Normalmente nunca pensamos que estes 90 cm de pessoa absorvem que nem uma esponja TUDO o que fazemos.
Pois hoje, quando me estava a descalçar e depois a calçar as minhas adoradas pantufas, vejo o M. a correr imediatamente para mim e a querer tirar-me uma delas dos pés. Achei curioso dado que ele fica sempre muito aflito quando me vê descalça - quer sempre colocar-me os sapatos à força. A certa altura lá o deixei tirar a pantufa, à espera de ver onde ia parar aquela cena. 
E não é que vejo o migaio a correr rapidamente para a janela do meu quarto (onde estava ainda uma traça esborrachada que eu tinha morto no dia anterior) e a mandar umas afincadas e valentes sapatadas a ver se a matava. Exactamente como eu costumo fazer lolllll Zás, zás, zás... O sapato batia energicamente no vidro lolll O M. a imitar a mamã... lol
Lá tive de lhe tirar o chinelo porque ele estava mesmo empenhado e nunca mais parava (embora nao chegasse à traça) :) Foi lindo, lindo! ahahahahah

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A Traça

Desde que o meu pai me trouxe cerejas e nozes lá do Norte, coincidência ou não, tenho assistido a uma verdadeira invasão de traças novinhas na cozinha. São pequenas e magrinhas. 
E tem sido o massacre total.
Já cheguei a matar uma. Depois passados uns minutos viro-me e zuca...outra! E mais tarde mais outra sapatada. Já estou farta delas. Mas quando é que aquilo pára?! o cesto das cerejas já está vazio e limpo, mas elas continuam a aparecer nem sei bem vindas de onde. É só na cozinha felizmente. Conforme as vou matando, se ficam bem esmigalhadas limpo-as completamente com um pano molhado. Mas há uma que ficou bem presa na parede... 
Levou com um sapato e só a parte de trás ficou colada à parede, o resto ficou quase levantado, é como se ela estivesse ali presa a olhar. Não consigo tirá-la dali... Cada vez que passo e dou com ela estremeço de nojo. Arghhhhhhhh é mesmo horrível aquela traça... Parece que está sempre a olhar para mim. Vejo-lhe as antenas, as patas. Está mesmo ao nível dos meus olhos e persegue-me. Ahhhh! Chego a sentir arrepios. É como se estivesse num filme de terror. 
De repente ela regressa dos mortos, começa a descer lentamente a parede, a coxear tipo zombie, e implacavelmente segue-me para onde vá. Não consigo escapar e finalmente, à medida que ela se vai aproximando, começa a crescer ao ponto de ficar do meu tamanho e a sua bocarra agarra-me a cabeça. R.I.P Exterminadora de Traças. É a vingança por tanta maldade a tanta traça.

A Traça

Desde que o meu pai me trouxe cerejas lá do Norte, coincidência ou não, tenho assistido a uma verdadeira invasão de traças novinhas na cozinha. São pequenas e magrinhas. 
E tem sido o massacre total.
Já cheguei a matar uma. Depois passados uns minutos viro-me e zuca...outra! E mais tarde mais outra sapatada. Já estou farta delas. Mas quando é que aquilo pára? o cesto das cerejas já está vazio e limpo, mas elas continuam a aparecer nem sei bem vindas de onde. É só na cozinha felizmente. Conforme as vou matando, se ficam bem esmigalhadas limpo-as completamente com um pano molhado. Mas há uma que ficou bem presa na parede... 
Levou com um sapato e só a parte de trás ficou colada à parede, o resto ficou quase levantado, é como se ela estivesse ali presa a olhar. Não consigo tirá-la dali... Cada vez que passo e dou com ela estremeço de nojo. Arghhhhhhhh é mesmo horrível aquela traça... Parece que está sempre a olhar para mim. Vejo-lhe as antenas, as patas. Está mesmo ao nível dos meus olhos e persegue-me. Ahhhh! Chego a sentir arrepios. É como se estivesse num filme de terror. 
De repente ela regressa dos mortos, começa a descer lentamente a parede, a coxear tipo zombie, e implacavelmente segue-me para onde vá. Não consigo escapar e finalmente, à medida que ela se vai aproximando, começa a crescer ao ponto de ficar do meu tamanho e a sua bocarra agarra-me a cabeça. R.I.P Exterminadora de Traças. É a vingança por tanta maldade a tanta traça.

sábado, 9 de junho de 2012

O Ajudante

Tenho cá em casa um ajudante em ponto pequeno que gosta de estar na mesma divisão que eu e de ajudar. Adora ajudar a limpar com a "vaxoura amaela" e o "bade" a varanda da cozinha. Entra, sai, arruma a vassoura, descalça-se, volta a tirar a vassoura (que por acaso é uma esfregona), entra e sai 100 vezes, inventa 1001 coisas a fazer naquele espaço mínimo.

Também adora cozinhar. Enquanto eu estou a preparar alguma comida, já descobri que se lhe der uma frigideira ou panela pequena mais umas cascas de cebola ou coisa parecida - ah e uma colher de pau - fica ali horas a mexer naquilo ("que lindo M. cozinhas muito bem!"), tiras as cascas para fora, volta a pô-las dentro. Rasga as casas, umas tenta saborear, outras não. E assim se entretém muito bem.
Também adora dar-me a roupa para eu pôr a secar. O máximo! Vai buscar peça a peça e dá-mas enquanto eu estendo. Depois apodera-se das molas e passa a dar-mas (em vez da roupa). 
Desta vez, quando passei para outra varanda com um estendal baixinho, descobriu que é bem mais divertido colocar 7 molas numa só camisola. Assim não voa de certeza :)

Um grande ajudante este meu rapaz! Merece o bolo do Mickey Mouse que quero que tenha no seu 2º aniversário.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Criatividade na comida


Diário do bébé

Novidade super fofa: o meu bonequinho fez hoje (na creche) cócó na sanita :) Foi por acaso claro, devia estar com vontade e por coincidência estava lá sentado. Que giro! Fiz uma grande festa quando me disseram. Fartei-me de lhe dizer que era um menino muito lindo por ter feito cócó na sanita. Conversa com ele ao fim do dia:
- M. quem fez cócó hoje na sanita?
- O Migaio! - dizia ele todo inchado. ahahahahahahaha
É um fofo. Adoro o modo como ele é safadinho, como já me meto com ele e ele comigo. E nem 2 anos tem, é fascinante como um pequenitates daquele já mostra aquela personalidade brincalhona. Farto-me de rir quando ele agora finge que não é nada com ele e depois está mesmo à espera que eu reaja na brincadeira. Por exemplo estou a chegar à creche, saio do carro para o tirar e quando abro a porta ele está de cabeça virada para o lado oposto numa de "isto não é nada comigo, mas estou a brincar contigo e tu já vais topar e vais-me fazer qualquer coisa tipo chamar-me safado e fazer-me cócegas" LOL E assim é: começo logo a perguntar se ele se está a fazer de dificil e a dar-lhe beijinhos naquele pescoço delicioso e ele desata-se logo a rir.
É o maior do clichés mas é verdade: as crianças são o melhor do mundo.
Mesmo quando fazem grandes birras ao chegar ao "carro mamã" porque querem ir para o volante...
O volante agora é uma grande paranóia. Desde que o sentei comigo, ele ao volante, que ficou rendido à arte de guiar. Tem tempo ainda.

domingo, 3 de junho de 2012

Raio da miúda da bicicleta

O meu bidu lindo foi atropelado por uma miúda numa bicicleta! Parva!! Como é que alguém que vem numa bicicleta bem ao longe de repente está ao pé do meu bébé, guiador na cara dele, ele no chão, roda em cima da perna dele, etc etc... Só me lembro do pai da miúda ir lá um bocado, nem me lembro da cara dele (acho q nem olhei para cima). Nem me lembro da cara da miúda de uns 5 ou 6 anos. Só sei que num passeio de uns bons metros de largura tinha logo de ir para cima do rapaz :(
Bem sei que estas coisas acontecem. Mas caramba.
Só mais tarde, já ele ao meu colo e mais calmo (a pedir bolachas) é que me lembrei que o raio da pai da miúda podia ter pedido desculpas e ter-se assegurado que ele estava bem.
O desgraçado ficou a sangrar da boca (lábio rebentado por dentro e por fora), com uma pernas com 3 cortes ainda fundos, um braço com corte, a testa com uma galo gigante e arranhado, o lábio de cima todo vermelho (amanhã se calhar fica negro). Só me apercebi de algumas destas feridas quando ele já estava no carro...
Parvos!! o meu bébé! o que valeu aquele pai e filha foi que eu estava muito concentrada em ver como ele estava. Se não tinha mandado vir um bocado. Que tal mais atenção e verificarem como estava o rapaz, e perguntarem se precisavamos de alguma coisa?!!
Tótós!!
Agora tenho um rapaz cheio de betadine por todo lado...
Parvos...